segunda-feira, 4 de maio de 2009

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

BREVE HSTÓRICO DOS ACORDOS ORTOGRÁFICOS

O uso de letras para representar os sons da fala constitui a escrita alfabética.
As pessoas que escrevem errado são consideradas ignorantes, todavia trocar CH por X, G por J ou S por Z, não é propriamente erro de português, mas de ortografia.
As confusões ortográficas são compreensíveis, uma vez que nenhum sistema gráfico é perfeito, pois a escrita é apenas uma tentativa de representação da fala, ou seja, não escrevemos como falamos, pois como já disse, nossa escrita é alfabética e não fonética.
Assim, se o fonema /Z/, por exemplo, fosse representado apenas pela letra Z, teríamos: /caza/, /ezato/, /ezame/. Ainda que isso pareça prático, essa simplificação nos traria problemas semânticos (relacionados ao significado da palavra), como em seção, sessão, cessão, que por esse sistema seria apenas /sesão/.
O século XX começou com a ortografia mergulhada no caos (ou chaos). Não havia regra, cada um escrevia de acordo com suas próprias ideias, ou seja, havia uma ortografia para cada escritor, para cada usuário da língua escrita.
Os primeiros passos para a construção de um sistema ortográfico com fundamentos científicos retomam a 1885, com as BASES DA ORTOGRAFIA PORTUGUEZA, elaboradas por Gonçalves Viana e por Vasconcelos de Abreu, os quais, em 1904, publicam, em Lisboa, um livro chamado ORTOGRAFIA NACIONAL. Acreditavam que o domínio da escrita deveria atingir o maior número possível de pessoas: quem soubesse ler teria de saber escrever.

Principais regras de Gonçalves Viana:

a) Suspensão dos símbolos da etimologia grega: th, ph, ch (=k), rh e y;
b) Redução das consoantes dobradas, com exceção de rr e ss;
c) Eliminação das consoantes nulas, quando não influíssem na pronúncia da vogal anterior;
d) Regularização da acentuação.

1907

As influências de Gonçalves Viana chegam ao Brasil. A Academia Brasileira de Letras elabora, a partir de proposta de Medeiros de Albuquerque, um projeto de reformulação ortográfica em 12 regras.

1911

Filólogos, escritores e professores portugueses orientaram a primeira reforma ortográfica oficializada pelo governo de Portugal. O erro político dessa reforma foi a exclusão do Brasil das discussões.

1912

No Brasil, João Ribeiro redigiu a regulamentação do projeto aprovado em 1907.

1915

A ABL aprovou o projeto de Silva Ramos, que ajustou a reforma brasileira aos padrões da reforma portuguesa de 1911.

1919

O Brasil revoga, por indicação do acadêmico Osório Duque Estrada, tudo que foi estabelecido em 1907.
Enquanto Portugal aplicava a nova ortografia, o Brasil regredia três séculos.

1929

A ABL tenta restaurar o sistema ortográfico simplificado, mas não houve aceitação popular.

1931

É assinado um acordo Brasil-Portugal. O Brasil adota o projeto português de 1911.

1934

A Nova Constituição Brasileira derruba o acordo de 1931 e determina a volta à ortografia da Constituição de 1891. Voltamos ao ph. A revolta foi geral. Professores, escritores, editores, juristas e até a própria ABL protestaram contra o infeliz decreto.

1938

A paz ortográfica é restabelecida com a volta ao acordo de 1931.
Iniciou-se, a partir daí um processo de uniformização da ortografia brasileira e portuguesa, que culminou no acordo de 1943. Foi nomeada uma comissão responsável pela preparação do Pequeno Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

1945

O acordo tornou-se lei em Portugal e nas colônias portuguesas na África. O Brasil, porém, manteve a ortografia de 1943.
O Brasil rejeitou o Acordo de 1945 por atender quase que exclusivamente os hábitos fonéticos e ortográficos dos portugueses, deixando de fora os nossos.

1971

Rola um novo acordo e o governo Médici assina um novo decreto, alterando levemente o acordo de 1943: eliminação do uso excessivo do acento circunflexo (êle, dêle, nêle...) e o trema dos hiatos átonos (vaïdade, saüdade,), além do acento circunflexo e do grave das sílabas subtônicas dos derivados (cortêsmente, sòmente, sòzinho).

1973

Portugal elimina os acentos gráficos dos exemplos acima.

1975

As duas Academias elaboraram um texto que diminuía as divergências entre as bases de 43 e 45, com maior ênfase para 45. Não rolou o acordo por conta de problemas políticos em Portugal.

1986

Começa no Rio de Janeiro uma nova série de discussões, agora incluindo os africanos, para lançar as bases de um Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

1990

Brasileiros, portugueses e africanos preparam documento com as bases desse novo acordo.
O texto de 86 e o de 90 geraram muitas críticas de especialistas, escritores e políticos portugueses, o que continua acontecendo.


ACORDO ORTOGRÁFICO FIRMADO ENTRE OS OITOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Guiné Bissal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.


MUDANÇAS

O ACENTO AGUDO desaparece das palavras da língua portuguesa nos três casos a seguir:


a) Nos ditongos abertos ei e oi das palavras paroxítonas.

COMO ERA
Assembléia
Idéia
Heróico
Jibóia
Bóia
Jóia
Estréia
Espermatozóide


COMO ESTÁ
Assembleia
Ideia
Heroico
Jiboia
Boia
Joia
Estreia
Espermatozoide

NOTA: a pronúncia não se altera.

OBS.: Nada muda nas palavras oxítonas e monossílabas tônicas terminadas em éi, éu, ói: herói, constrói, dói, ilhéu, chapéu, anéis, dói, céu, véu.


b) Nas palavras paroxítonas com i e u tônicos que formam hiato com a vogal anterior, quando esta faz parte de um ditongo.

COMO ERA

Baiúca
Boiúna
Feiúra

COMO ESTÁ
Baiuca
Boiuna
Feiura

OBS.: Nada muda nas palavras em que i e u formam hiato, mas estão sozinhos na sílaba ou seguidas de s: baú, baús, saída, Piauí, Itaú...

c) No u tônico de formas verbais rizotônicas (com acento na raiz) quando faz parte dos grupos que, qui, gue, gui.

COMO ERA

Argúis / argúi / argúem
Redargúis / redargúem
Apazigúes / apazigúe
Obliqúe / obliqúes / obliqúem
Averigúes / averigúe / averigúem


O ACENTO CIRCUNFLEXO não será mais usado nos hiatos ee, oo.

COMO ERA

Crêem
Dêem
Lêem
Vêem
Descrêem
Relêem
Revêem
Enjôo
Vôo
Corôo
Magôo
Perdôo
Côo
Môo

COMO ESTÁ

Creem
Deem
Leem
veem
descreem
leem
releem
veem
reveem
abençoo
coo
coroo
enjoo
moo
perdoo
voo

OBS.: Nada muda na acentuação dos verbos TER e VIR e seus derivados, ou seja, eles continuam com acento circunflexo no plural (eles têm / eles vêm) e, no caso dos derivados, com o acento agudo nas formas que possuem mais de uma sílaba no singular (ele detém / ele intervém).


O ACENTO DIFERENCIAL (agudo ou circunflexo) utilizado para permitir a identificação mais fácil de palavras paroxítonas homógrafas, ou seja, que têm a mesma pronúncia, deixa de ser utilizado nos casos a seguir:


COMO ERA

Pára (verbo) – para (preposição)
Péla, pélas (verbo pelar) – pela (preposição com artigo)
Pólo (substantivo) – polo (união antiga e popular de por + lo)
Pêlo (substantivo) – pélo (verbo)
Pêra (substantivo, a fruta) – péra (substantivo arcaico que significa pedra) – pêra (preposição arcaica que significa para).
Côa, côas (verbo coar)

COMO ESTÁ

Para
Pela
Polo
Pelo
Pera
Coa


OBS.: Nada muda nos casos a seguir:
Pôr (verbo) – por (preposição)
Pôde (verbo no passado) – pode (verbo no presente).

O acento tornou-se facultativo em fôrma (substantivo) e forma (substantivo – fila) ou verbo (formar).

ELIMINAÇÃO DO TREMA – O trema, sinal gráfico de dois pontos usado em cima da letra ü para indicar que essa letra, nos grupos que, qui, gue, gui, é pronunciada, deixa de existir na língua portuguesa. A pronúncia das palavras, porém, continua a mesma.

COMO ERA
Agüentar
Eloqüente
Freqüente
Lingüiça
Sagüi
Seqüestro
Tranqüilo
Anhangüera
Cinqüenta
Conseqüência

COMO ESTÁ
Aguentar
Eloquente
Frequente
Linguiça
Sagui
Sequestro
Tranquilo
Anhanguera
Cinquenta
Consequência


OBS.: O trema deve ser mantido em nomes próprios estrangeiros, bem como em seus derivados: Bündchen, Müller (mülleriano).

O HÍFEN NA FORMAÇÃO COM PREFIXOS

“A hifenização na ortografia é um caso de infernização”, dizia o linguista José Rebouças Macambira.
O caso do hífen ainda é um problema mal resolvido, com casos em discussão na ABL (Academia Brasileira de Letras)

a) Não se usa mais o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com s ou r. Nesse caso, a consoante será, obrigatoriamente, duplicada:

antirreligioso
antissemita
contrarregra
contrassenha
extrarregulamentação
antessala
antirrugas
autorretrato
contrassenso
ultrarromântico
ultrassom
ultraelevado
semissintético
suprarrenal
antissequestro

b) O hífen permanece nos casos em que o prefixo termina com r (hiper, inter, super) e a primeira letra do segundo elemento também é r:

hiper-requintado
hiper-realista
hiper-requisitado
inter-racial
inter-regional
inter-relação
super-racional
super-resistente
super-realista


c) Não se usa hífen se o prefixo termina em vogal diferente da que inicia o segundo elemento:

Autoaprendizagem
Autoestrada
Extraescolar
Autoescola
Contraindicação
Extraoficial
Infraestrutura
Intraocular
Neoexpressionista
Semiárido
semianalfabeto
Supraocular
ultraelevado
antiabortivo


d) Ganham hífen as palavras em que o prefixo termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento:

anti-inflacionário
arqui-inimigo
micro-ondas
micro-ônibus...
semi-internato


e) Nas formações com os prefixos co-, pro-, pre-, re-, estes unem-se ao segundo elemento, mesmo quando iniciado por o ou e:

Cooperar
coordenar,
coerdeiro (com a supressão do h)....
coautor
coedição
cooperação
cogerente
proativo
preeleito / pré-eleito
preenchido
preestabelecer
preexistir
reedição
reedificar
reeducação
reelaborar
reeleição
reescrita
reescrever

OBS.: O hífen continua sendo usado quando o segundo elemento começa com –h: anti-higiênico, anti-hemorrágico, anti-herói, super-homem.

O HÍFEN NAS PALAVRAS COMPOSTAS

Casos de eliminação:

Mandachuva
Paraquedas
Paraquedista
Dia a dia (não se usa mais a distinção dia-a-dia (cotidiano) e dia a dia (dia após dia).

INCLUSÃO OFICIAL DE LETRAS QUE NUNCA FORAM EXCLUÍDAS

Nosso alfabeto passa a ter 26 letras (eram 23). Incorporam-se oficialmente as letras k, w e y, porém seu uso fica restrito a alguns casos, como já acontece atualmente:

1. em nomes próprios de pessoas e seus derivados: Franklin, Darwin (darwinismo), Byron, Taylor.

2. em nomes próprios de lugares originários de outras línguas e seus derivados: Kuwait (kuwaitiano), Washington, Kiev.


3. em símbolos, abreviaturas, siglas e palavras adotadas como unidades de medida internacionais: km (quilômetro), w(watt), www (Word wide web – rede mundial de computadores).

4. em palavras estrangeiras incorporadas à língua: sexy, show, download, megabyte.

CONSOANTES OU VOGAIS?

K - sempre consoante.

WVogal ou semivogal quando for pronunciada como u (normalmente em palavras de origem inglesa): Wallace, show, watt, web, windsurf...
- Consoante quando for pronunciada como v (normalmente em palavras de origem alemã): Walter, Wagner...

Y - vogal (Paraty) ou semivogal (yard = jarda).


ALGUMAS MUDANÇAS NÃO AFETAM O PORTUGUÊS BRASILEIRO, onde tais casos já não existem faz tempo:

1. eliminação do h inicial em palavras como herva e húmido, que há muito tempo por aqui já é erva e úmido;

2. eliminação do c e do p nas palavras em que essas letras não são pronunciadas: acção, aflicto, baptizar, exacto. Para nós, já há muito tempo: ação, aflito, batizar e exato.

OS NÚMEROS DO NOVO ACORDO

Somos 237 milhões de leitores potenciais da língua portuguesa;

0,5 por cento das palavras brasileiras foram modificadas em decorrência desse acordo;

130 milhões de livros didáticos, já atualizados, devem ser comprados pelo governo federal;

60 milhões de reais é o valor que as editoras vão investir para de adequarem à nova grafia do idioma, segundo a Câmara Brasileira do Livro;

1,4 bilhão de reais foi o faturamento do setor de livros em 2008 (parece contraditório com a célebre frase: “o brasileiro não gosta de ler"); pouco mais de 4% será usado para ajustar as publicações ao novo acordo.

CURIOSIDADES

Quem nasceu no Acre depois do acordo é um acriano. A Convenção anterior determinava acreano. Já a nova, recomenda as formas -iano e –iense, em vez de –eano e -eense


O Novo Acordo inclui como OXÍTONAS as monossílabas tônicas, com ou sem acento gráfico.

Em algumas poucas palavras oxítonas terminadas em –e tônico, de origem francesa, por ser articulada ora como aberta, ora como fechada, admite o acento agudo e o circunflexo: bebê / bebé; caratê / caraté; crochê / croché; guichê / guiché; matinê / matiné; nenê / nené; purê / puré; rapê / rapé; cocô / cocó.


Os verbos ligados a substantivos com as terminações átonas –ia, -io passaram a admitir duas conjugações. Agora, tanto faz usar PREMIA como PREMEIA, NEGOCIO ou NEGOCEIO.

Regra geral, verbos terminados em –EAR, -IAR, no presente do indicativo e nas formas daí derivadas (presente do subjuntivo e imperativo) ganham i por terem flexão rizotônica (a sílaba tônica cai em sílaba do radical da palavra: delinear / delineio; clarear / clareio) ou terem a letra no termo de origem (cear / ceiam, ceio; encadear / encadeiam, encadeio).

Outros casos:

Mediar – medeio
Ansiar – anseio
Incendiar – incendeio
Odiar – odeio
Intermediar – intermedeio
Remediar – remedeio

No caso de separação de sílabas, se uma palavra composta hifenizada é alvo de separação, dividida no fim da linha bem no hífen, o acordo determina que o sinal seja repetido na linha de baixo:
Ex: super-
-homem.

PENDÊNCIAS

"A ABL, no intuito de reduzir a incerteza que ronda muitas das orientações aprovadas pelo acordo, tomou decisões aparentemente unilaterais sobre como devem ficar as grafias não contempladas pela lei. A rigor, caberia à ABL e à Academia de Ciências de Lisboa um trabalho conjunto para elaboração do novo VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa). A Academia se antecipou e lançou sua versão.
As sugestões da ABL para as lacunas do Acordo assumem valor de lei e eliminam erros de edições de dicionários impressos ano passado. Quem consultar certas versões “atualizadas conforme o acordo”, de editoras apressadas em garantir sua cota de venda ao governo, vai encontrar grafias que nem sempre correspondem às de outros dicionários, tampouco ao da ABL.
O gramático brasileiro Evanildo Bechara acredita que as sugestões da ABL não devem ser alvo de polêmica em Portugal. Já o professor José Carlos de Azeredo, do Instituto de Letras da UERJ, considera que a ABL se precipitou no lançamento do Volp, uma vez que o acordo determina que o trabalho seja feito em conjunto com Portugal. Alguns estudiosos portugueses já se queixaram de um “abrasileiramento” do idioma.



PEQUENO GLOSSÁRIO

Aeroespacial
Água-de-coco
Alcateia
Andróide
Anteontem
Anteprojeto
Antessala
Asteroide
Antiacadêmico
Antiácido
Antiaderente
Antialérgico
Antieducativo
Antipedagógico
Asa-delta
Autoafirmação
Autoconhecimento
Autodefesa
Autopeça
Autorregeneração
Autossustentável
Azeite-de-dendê
Batata-doce
Bem-arrumado
Bem-me-quer
Clarabóia
Centroavante
Colmeia
Contra-ataque
Copo-d’água
Coobrigação
Corresponsável
Extracurricular
Geléia
Infravermelho
Interestelar
Malcriado
Malpassado
Malmequer
Microcirurgia
Microcomputador
Micro-ondas
Microssaia
Minissaia
Mozarela / muzarela (O Volp não reconhece a forma popular MUSSARELA)
Onomatopéia
Pan-americano
Paraolimpíada
Paranóia
Paranoico
Pé de moleque
Pentacampeão
Pontapé
Queloide
Sala de jantar
Semiaberto
Semianalfabeto
Semideus
Semifinal
Subalimentado
Superamigo
Superaquecimento
Superego
Ultrassecreto
Ultravioleta
Zoo

PUBLICAÇÕES SOBRE O NOVO ACORDO

1. O que muda com o Novo Acordo Ortográfico
Evanildo Bechara
Editora Nova Fronteira

2. Ortografia Sem Segredos
Maria Fernandes e Naiara Raggiotti
Prumo

3. Escrevendo pela nova Ortografia
José Carlos de Azeredo
Publifolha

4. Revista Língua
Edição Especial: “Guia da Nova Ortografia”
Editora Segmento

5. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa
VOLP – 5ª edição
Global Editora

3 comentários:

  1. Professor, preciso da sua orientação em um trabalho de Literatura Portuguesa.Pode me ajudar?

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  2. gostaria de receber o gabarito
    liliaserique@hotmail.com

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  3. boa tarde! preciso de uma ajuda com um projeto de pesquisa, busco livros que falem sobre o acordo ortográfico, falando sobre como sucedeu e de quem foi a iniciativa, o por que da reforma, quero entender a relaçao politica, economica e social da açao para poder argumentar. Por Favor, se tiver alguma informação, poderia por gentileza me passar ao mail ( alaerte_junior@yahoo.com.ar ) Muito obrigado e tenha um bom dia. estare esperando respstas.

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