O homem é um ser social, logo apresenta uma necessidade intrínseca de interação com a realidade que o cerca, ou seja, com o seu meio-ambiente. A esta interação (troca de informações) dá-se o nome de comunicação.
Através da comunicação o
homem divide com seus semelhantes sua visão de mundo, suas experiências, seus
sentimentos, suas descobertas e criações, ou seja, sua cultura.
Com relação a cultura,
podemos afirmar que todo grupo social é
detentor de determinados traços culturais peculiares, não havendo,
portanto, cultura inferior ou superior,
mas sim diferente. Não existe nenhum
grupo social desprovido de cultura.
Toda e qualquer manifestação
cultural deve ser respeitada, nunca violada, como fizeram os invasores
portugueses, no Brasil de 1500 (Pindorama), com a cultura indígena nativa e,
posteriormente, com a cultura africana.
A língua de um povo é parte
integrante de sua cultura, devendo, portanto, ser valorizada.
Mais do que um ser racional
ou social, o que realmente caracteriza e individualiza o ser humano é a linguagem, isto é, a sua capacidade de se comunicar. É através
da linguagem que o ser humano consegue transmitir e/ou expressar suas ideias,
seus pensamentos.
Segundo o professor e
gramático Celso Cunha, linguagem “é todo sistema de sinais que serve de meio de
comunicação entre os indivíduos. Desde que se atribua valor convencional a
determinado sinal, existe uma linguagem.” Assim, podemos distinguir,
basicamente, dois tipos de linguagem:
Linguagem
Verbal – utiliza-se de palavras (escritas ou faladas): jornal,
telefone, rádio, tv, etc. Podemos, então, dizer que toda língua é uma linguagem verbal.
Linguagem
Não-Verbal – não se utiliza de palavras; baseia-se nos sentidos:
fotografias, gestos, cores, etc.
Língua “é
um conjunto de estruturas verbais portadoras de significado, que combinam as
frases, sendo produzidas a partir de sons organizados pelo homem.” Sendo uma criação da sociedade, não pode ser
imutável; muito pelo contrário, vive em perpétua evolução.
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