domingo, 31 de maio de 2009

JOGO DA REFORMA ORTOGRÁFICA

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

PROVAS DE MÚLTIPLA ESCOLHA

Sujeito: Relações Entre Classes e Funções

01 - Assinale a alternativa em que NADA funciona como sujeito:
a) Nada vi.
b) Nada somos.
c) Nada me perturba.
d) Nada quer.
e) n.d.a.

02 - Nas orações a seguir:
I - As chuvas abundantes, pródigas, violentas, fortes anunciaram o verão.
II - Eu e você vamos juntos.
III - Vendeu-se a pá.

O sujeito é, respectivamente:

a) composto, simples, indeterminado;
b) composto, composto, indeterminado;
c) simples, simples, oculto;
d) simples, composto, “a pá”;
e) composto, simples, “ a pá”.

03 - Assinale a alternativa em que há sujeito indeterminado.
a) Amanheceu radiante o dia de hoje.
b) No inverno anoitece muito cedo.
c) Vive-se bem com Deus.
d) Conta-se que vai haver uma festa.
e) Contam-se muitas coisas de você.

04 - Em todas as alternativas, o termo em negrito exerce a função de sujeito, exceto em:
a) Quem sabe de que será capaz a mulher de teu sobrinho?
b) Raramente se entrevê o céu nesse aglomerado de edifícios.
c) Amanheceu um dia lindo e, por isso, todos correram à piscina.
d) Era somente uma velha, jogada num catre preto de solteiro.

05 - Na frase “Precisa-se de operários”, a partícula se é índice de indeterminação do sujeito porque o verbo está na terceira pessoa do singular.
a) asserção: verdadeira; razão: verdadeira (a razão explica corretamente a asserção).
b) asserção: verdadeira; razão: verdadeira (mas a razão não explica corretamente a asserção).
c) asserção: verdadeira; razão: falsa.
d) asserção: falsa; razão: verdadeira.
e) asserção: falsa; razão: falsa.


06 - “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / De um povo heróico o brado retumbante...”
O sujeito desta afirmação com que se inicia o Hino Nacional é:
a) indeterminado;
b) “um povo heróico”;
c) “as margens plácidas”;
d) “do Ipiranga”;
e) “o brado retumbante”;

07 - “Em Baudelaire, uma cabeleira feminina, em torno da qual o poeta estabelece uma órbita de correspondências, tem vida, cria no leitor um mundo de sugestões eróticas. Em Cesário Verde, uma rua deserta não se torna mero símbolo da solidão, mas cria em nós uma nostalgia pungente e indecifrável. Talvez, nesses poetas, o despojamento verbal lhes dê capacidade de eles “criarem os seus temas ou discorrerem sobre suas emoções”
- o que não se vê no Oaristos, de Eugênio de Castro”

(Carlos Burlamáqui Köpke, sobre a poesia e poetas)

Com base no texto, assinale a única hipótese correta. As afirmações tem vida e cria em nós referem-se respectivamente a:

a) uma cabeleira feminina e uma rua deserta.
b) Baudelaire e Cesário Verde.
c) o poeta e uma rua deserta.
d) o poeta e mero símbolo.
e) uma órbita de correspondência e Cesário Verde.

08 - “Serviu Jacó os primeiros sete anos a Labão”. Na ordem direta:

a) Serviu os primeiros sete anos Jacó a Labão.
b) A Labão serviu os primeiros sete anos Jacó.
c) Os primeiros sete anos serviu Jacó a Labão.
d) Os primeiros sete anos Jacó serviu a Labão.
e) Jacó serviu a Labão os primeiros sete anos.

09 - Qual a alternativa em que há sujeito indeterminado?
a) Comecei a estudar muito tarde para o exame.
b) Em rico estojo de veludo, jazia uma flauta de prata.
c) Soube-se que o proprietário estava doente.
d) Houve muitos feridos no desastre.
e) Julgaram-no incapaz de exercer o cargo.

10 - (UniRio-RJ) Assinale a frase cujo sujeito se classifica do mesmo modo que o da frase “Faz muito calor no Rio o ano inteiro”.
a) Devia haver mais interesse pela boa formação profissional.
b) Falaram muito mal dos estimu- ladores de conflitos.
c) Vive-se bem no clima da montanha.
d) Almejamos dias melhores.
e) Haviam chegado cedo todos os candidatos.

11 - Assinale a alternativa em que há oração sem sujeito:
a) Esperança, haverá sempre.
b) Ninguém trovejou de tanta raiva quanto eu.
c) Haveria desejado ele tudo isso?
d) Alguém havia aberto a porta.
e) Choveu papel picado nas ruas de Curitiba.

12 - (Unirio-RJ) Em “Na mocidade, muitas coisas lhe haviam acontecido”, temos oração:
a) sem sujeito e claro.
b) com sujeito simples e claro.
c) com sujeito oculto.
d) com sujeito composto.
e) com sujeito indeterminado.

13 - “Que há entre a vida e a morte?”
a) O sujeito do verbo haver é o pronome interrogativo que.
b) Tem-se uma oração sem sujeito.
c) O sujeito está oculto.
d) O sujeito é indeterminado.
e) O sujeito é ”a vida e a morte”.

14 -
Há crianças sem carinho.
Disseram-me a verdade.
Construíram-se represas.
Os sujeitos das orações acima são, respectivamente:
a) inexistente, indeterminado, simples.
b) indeterminado, implícito, indeterminado.
c) simples, indeterminado, inde- terminado.
d) inexistente, inexistente, simples.
e) indeterminado, simples, inexistente.

15 - Assinale a alternativa que completa as lacunas:
__________ anos que não se colhem bons frutos;
__________ pragas a assolarem os pomares.
a) Faz - deve haver.
b) Fazem - deve haver.
c) Fazem - devem haver.
d) Faz - devem de haver.
e) Faz - devem haverem.

16 - Assinale a oração sem sujeito.
a) Convidaram-me para a festa.
b) Diz-se muita coisa errada.
c) O dia está quente.
d) Alguém se enganou.
e) Vai fazer bom tempo amanhã.

17 - Nas frases abaixo, o predicado foi grifado corretamente, exceto em:
a) Devagar veio vindo o pensamento.
b) Assim não jogo mais.
c) Alguém teria um pedaço de papelão duro.
d) Vem chuva com certeza.
e) Chove.


Predicado – Vocativo

18 - Assinale a alterna-tiva em que o termo destacado não está corretamente classificado.
a) Mozart nasceu compositor. (predicativo do sujeito)
b) Não duvides das verdades divinas. (objeto indireto)
c) Foi demorado o desembaraço da bagagem. (complemento nominal)
d) Vives cercado por perigos. (agente da passiva)
e) Caíram bombas sobre a cidade. (objeto direto)

19
1) Durante o carnaval, fico agitadíssimo. (predicado verbal)
2) Durante o carnaval, fico em casa. (predicado nominal)
3) Durante o carnaval, fico vendo o movimento das ruas. (predicado nominal)
Assinale a certa:
a) 1 e 2.
b) 2 e 3.
c) 1 e 3.
d) Todas as alternativas estão certas.
e) Todas as alternativas estão erradas.

20 - Classifique os predicados das orações seguintes.
I. Ele não estava no restaurante.
II. Após três meses, os montanhistas retornaram cansados.
III. Está chovendo.
a) nominal, verbo-nominal, nominal;
b) verbal, verbo-nominal, verbal;
c) nominal, verbo-nominal, verbal;
d) verbal, verbal, verbal.

21 - (Famema-SP) Classifique corretamente os termos integrantes destacados.
“Mulher que a dois ama, a ambos engana.”
a) objeto direto preposicionado e objeto direto preposicionado.
b) objeto indireto e objeto direto.
c) objeto indireto pleonástico e complemento nominal.
d) objeto direto e objeto direto preposicionado.
e) objeto direto preposicionado e objeto indireto.

22 -
I. Pedro está adoentado.
II. Pedro está no hospital.
a) O predicado é verbal em I e II.
b) O predicado é nominal em I e II.
c) O predicado é verbo-nominal em I e II.
d) O predicado é verbal em I e nominal em II.
e) O predicado é nominal em I e verbal em II.


23 - (FGV-RJ) Assinale a análise correta do termo destacado.
“Ao fundo, as pedrinhas claras pareciam tesouros abandonados.”
a) predicativo do sujeito.
b) adjunto adnominal.
c) objeto direto.
d) complemento nominal.
e) predicativo do objeto direto.

24 - Assinale a alternativa em que aparece um predicado verbo-nominal.
a) Os viajantes chegaram cedo ao destino.
b) Demitiram o secretário da instituição.
c) Nomearam as novas ruas da cidade.
d) Compareceram todos atrasados à reunião.
e) Estava irritado com as brincadeiras.

25 - No período
“As águias e os astros amam esta região azul, vivem nesta região azul, palpitam nesta região azul.
Temos:
a) um predicado verbal e dois verbos nominais, havendo, nos dois últimos, o complemento predicativo do objeto.
b) três predicados verbais, sendo que, no primeiro, o complemento é o objeto direto, e, nos dois últimos, o objeto indireto.
c) três predicados verbo-nominais, havendo, no último, o complemento predicativo do objeto.
d) três predicados verbais, havendo, em apenas um deles, o complemento objeto direto.
e) três predicados verbais formados por verbos intransitivos.

26 - Assinale a alternativa que apresenta predicado verbal:
a) “A pombinha (...) arrulhava, humilhada e ofendida com o atraso...”
b) “... gritavam esganadas as gaivo-tas do mar pardo do mercado.”
c) “Irônica, perguntou a pomba.”
d) “... disse o pombo gravemente.”
e) “... que era um crime voar...”

27 - A propósito do trecho que segue, aponte a resposta correta:

“Minha bela Marília, tudo passa / A sorte deste mundo é mal
segura / Se vem depois dos males a ventura / Vem depois dos
prazeres a desgraça. Estão os mesmos deuses / Sujeitos ao poder
do ímpio fado: / Apolo já fugiu do céu brilhante, / já foi pastor de
gado.”
(T.A. Gonzaga)

Minha bela Marília é:
a) vocativo.
b) sujeito.
c) aposto.
d) adjunto adnominal.


28 - Observar a oração: “... e Fabiano saiu de costas...”
Assinalar a alternativa em que a oração também tenha verbo intransitivo:
a) “... Fabiano ajustou o gado...”
b) “... acreditara na sua velha.”
c) “... davam-lhe uma ninharia.”
d) “Atrevimento não tinha...”
e) “Depois que acontecera aque-la miséria...”

29 - (Cesgranrio) Assinale a opção que traz corretasclassificações do sujei-to e da predicação verbal.
a) “Houve... uma considerável quantidade” – sujeito inexistente; verbo transitivo direto.
b) “que jamais hão de ver país como este” – sujeito indeterminado; verbo transitivo indireto.
c) “mas reflete a pulsação da ine-narrável história de cada um” – sujeito simples; verbo transitivo direto e indireto.
d) “que se recebe em herança” – sujeito indeterminado; verbo transiti-vo indireto.
e) “a quem tutela” – sujeito simples, verbo intransitivo.

30 - Assinale a oração em que há erro quanto à classificação do verbo:
a) Meus prognósticos estariam certos? (de ligação)
b) A costureira pagou a conta? (transitivo direto)
c) Pagou a conta à costureira? (transitivo direto e indireto)
d) Neide apresentou-me a seus pais. (transitivo direto e indireto)
e) As feras rugiram em suas jaulas. (transitivo indireto)

31 - As frases a seguir têm seus verbos classificados respectivamente em:
I. Meu avô foi buscar prata, mas a prata virou índio.
(Cassiano Ricardo)
II. Virou a cara assim que me viu.
III. O sol nascia atrás do morro.
IV. O interesse do povo não diminuiu.
(J.J. Veiga)


Termos Associados ao Nome

Inverso
“Brasil
país do futuro
me ensinaram em criança.
E agora ensino:
Quem espera nunca alcança”.
(Millôr Fernandes)

As questões 32 e 33 referem-se ao texto “Inverso”.

32 - “Brasil / país do futuro / me ensinaram em criança...” – O sujeito da oração é:
a) Brasil, país do futuro – composto;
b) Brasil – simples;
c) me – simples;
d) indeterminado;
e) desinencial.

33 - Os termos “do futuro”, “em criança” e “Quem” são, respectivamente:
a) adjunto adnominal – adjunto adverbial – sujeito;
b) adjunto adnominal – comple- mento nominal – sujeito;
c) complemento nominal – objeto indireto – objeto direto;
d) complemento nominal – objeto direto – objeto indireto;
e) adjunto adnominal – adjunto adverbial – objeto direto.

34 - O examinador considerou ruim o bom candidato. De acordo com a análise sintática, indique a alternativa que contém a correta classificação do termo sublinhado no período acima:
a) objeto indireto;
b) complemento nominal;
c) adjunto adnominal;
d) adjunto adverbial;
e) predicativo do objeto.

35 - Na frase “Essas atitudes impensadas podem trazer-lhe alguma consequência desastrosa”, as palavras grifadas exercem, respectivamente, as funções de:
a) sujeito – objeto direto – objeto indireto;
b) adjunto adverbial – objeto indireto – adjunto adnominal;
c) adjunto adnominal – objeto indireto – objeto direto;
d) predicativo – objeto indireto – objeto direto;
e) adjunto adnominal – objeto direto – predicativo.

36 - (PUC-RIO) Aponte a opção na qual o pronome sublinhado tem o mesmo valor semântico de “bateu-me o vento na boca”.
a) “no rosto que te admiro”
b) “neste perdido suspiro”
c) “que te segue alucinado”
d) “no meu sorriso suspenso”
e) “e eu sei que ela se vê bem...”

37 - “Ainda que surgissem poucos recursos para o projeto, todos mostravam-se satisfeitos com a boa vontade do chefe.”
As palavras em destaque no período exercem, respectivamente, a função sintática de:
a) objeto direto, complemen-to nominal.
b) sujeito, objeto indireto.
c) objeto direto, adjunto adnominal.
d) objeto direto, objeto indireto.
e) sujeito, adjunto adnominal.

38 - Observe os períodos abaixo e assinale a alternativa em que o lhe é adjunto adnominal.
a) “...anunciou-lhe: Filho, amanhã vais comigo.”
b) O peixe cai-lhe na rede.
c) Ao traidor, não lhe perdoare-mos jamais.
d) Comuniquei-lhe o fato ontem pela manhã.
e) Sim, alguém lhe propôs emprego.

39 - Nos enunciados a seguir, há adjuntos adnominais e apenas um complemento nominal. Assinale a alternativa que contém o complemento nominal:
a) faturamento das empresas;
b) ciclo de graves crises;
c) energia desta nação;
d) história do mundo;
e) distribuição de poderes e renda.

40 - A oração que apresenta complemento nominal é:
a) Os pobres necessitam de ajuda.
b) Sejamos úteis à sociedade.
c) Os homens aspiram à paz.
d) Os pedidos foram feitos por nós.
e) A leitura amplia nossos conhecimentos.

41 - Assinale a alternativa em que o termo destacado foi analisado de maneira incorreta:
a) “... pombo e pomba marcam um encontro galante...” – objeto direto.
b) “... a pomba pontualíssima pousava pensativamente no beiral.” – adjunto adverbial de modo.
c) “Irônica, perguntou a pomba” – objeto indireto.
d) “... assentiu com alegria e pudor a pomba.” - sujeito.
e) “Como a brisa é triste.” – predicativo do sujeito.

42 - Em uma das alternativas a seguir, o predicativo inicia o período. Assinale-a.
a) A dificílima viagem será realizada pelo homem.
b) Em suas próprias inexplora-das entranhas descobrirá a alegria de conviver.
c) Humanizado tornou-se o sol com a presença humana.
d) Depois da dificílima viagem, o homem ficará satisfeito?
e) O homem procura a si mesmo nas viagens a outros mundos.

43 - (FGV-RJ) Assinale a análise correta do termo destacado: “Ao fundo, as pedrinhas claras pareciam tesouros abandonados.”
a) predicativo do sujeito;
b) adjunto adnominal;
c) objeto direto;
d) complemento nominal;
e) predicativo do objeto direto.


Termos Associados ao Verbo

Noite Pontual

Noite pontual
Lua cheia apontou, pororoca roncou
Vem que vem vindo como uma onda
inchada rolando e embolando
com a água aos tombos
Vagalhões avançam pelas margens
espantadas
Um pedaço de mar mudou de lugar
Somem-se ilhas menores
debaixo da onda bojuda
arrasando a vegetação
Fica para trás o mangue
aparando o céu com braços levantados
Florestinhas se somem
A água comovida abraça-se com o mato
Estalam árvores quebradas de tripa de fora
Pororoca traz de volta a terra emigrante
que fugiu de casa
Levada pela correnteza.
Cobra Norato

As questões 44, 45 e 46 referem-se ao texto “Noite Pontual”.

44 - Quanto à predicação, os verbos avançam, fica, estalam classificam-se no texto, respectivamente, como;
a) T. Indireto, ligação, t. Direto.
b) Intransitivo, ligação, intransitivo.
c) Transitivo, transitivo, transitivo.
d) Intransitivo, ligação, t. Direto.
e) Intransitivo, intransitivo, intransitivo.

45 - Assinale a opção em que todos os termos desempenham a mesma função sintática:
a) pororoca, ilhas menores, o mangue, que (fugiu;)
b) noite pontual, onda, pedaço, a terra;
c) como uma onda, pelas margens, debaixo da onda, pela correnteza;
d) lua cheia, vagalhões, a vegeta-ção, árvores;
e) de mar, com braços levantados, de tripa de fora.

46 - Sintaticamente, os termos “com o mato” e “pela correnteza” funcionam respectivamente como:
a) adjunto adnominal e agente da passiva;
b) adjunto adverbial e adjunto adverbial;
c) objeto indireto e agente da passiva;
d) objeto indireto e adjunto adnominal;
e) adjunto adverbial e adjunto adnominal.

47 - “Angélica, animada por tantas pessoas, tomou-lhe o pulsoe achou-o febril.” Febril, sintaticamente, é:
a) objeto direto.
b) complemento nominal.
c) predicativo do objeto direto.
d) predicativo do sujeito.
e) adjunto adverbial.

48 - Qual a função sintática dos termos destacados no período seguinte:
“Ciro a encontrou andando lentamente no corredor de entrada.
Correu até ela, ansioso para contar as coisas que o inspetor dissera.”
a) Objeto direto, predicativo, objeto direto.
b) Adjunto adnominal, adjunto adverbial, sujeito.
c) Objeto direto, adjunto adverbial, objeto direto.
d) Objeto indireto, predicativo, objeto indireto.
e) Adjunto adnominal, predicativo, objeto direto.

49 - Assinalar a oração que começa com um adjunto adverbial de tempo:
a) “Com certeza havia um erro no papel do banco.”
b) “No dia seguinte Fabiano voltou à cidade.”
c) “Na porta, (...) enganchou as rosetas das esporas...”
d) “Não deviam tratá-lo assim.”
e) “O que havia era safadeza.”

50-
I) Ele é muito simpático.
II) Ele trabalha muito pouco.
III) Há muito livro interressante.
Muito é:
a) adjunto adverbial em I e II e adjunto adnominal em III.
b) adjunto adverbial em I e adjunto adnominal em II e III.
c) adjunto adverbial em II e adjunto adnominal em I e III.
d) adjunto adverbial em I, II e III.
e) adjunto adnominal em I, II e III.

51 -
“Cheguei, chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.”
Olavo Bilac
Na passagem acima, os termos fatigada e triste e triste
e fatigado exercem a função sintática de:
a) predicativo do sujeito acompanhando um predicado verbo-nominal;
b) predicativo do sujeito acompanhando um predicado verbal;
c) predicativo do sujeito acompanhando um predicado nominal;
d) sujeito do verbo da oração principal;
e) adjunto adnominal do sujeito eu.

52 - Substitua os termos destacados por um pronome oblíquo enclítico.
I) Nunca mais há de ver as terras.
II) Deixaram o homem sonhar com suas estrelas.
III) Acompanhamos sua agonia até o fim.
IV) Há muito aspirava o ar da montanha.
a) vê-las, deixaram-no, acompa- nhamo-la, aspirava-o.
b) vê-las, deixaram-lhe, acompa- nhamos-lhes, aspirava-o.
c) ver-lhes, deixaram-no acompa- nhamo-la, aspirava-lhe.
d) vê-lhes, deixaram-lhe, acompa- nhamos-lhe, aspirava a ele.

53 - Assinale a alternativa correspondente ao período em que há agente da passiva.
a) O rapaz foi preso por um inves- tigador, compadre do Bertolão.
b) O coração não resistiu à prova.
c) Não o sabíamos doente.
d) Tão grande e forte, não era resis-tente à bebida.
e) Seu apartamento fora interditado poucas horas depois do crime.

54 - “O sol entra cada dia mais tarde, pálido, fraco, oblíquo.”,
“O sol brilhou um pouquinho pela manhã.” Pela ordem os predicados das orações acima classificam-se como:
a) nominal e verbo-nominal.
b) verbal e nominal.
c) verbal e verbo-nominal.
d) verbo-nominal e nominal.
e) verbo-nominal e verbal.

55 - Na oração “O alvo foi atingido por uma bomba formidável”, a locução por uma bomba formidável tem a função de:
a) objeto direto.
b) agente da passiva.
c) adjunto adverbial.
d) complemento nominal.
e) adjunto adnominal.

56 - Está errada a classificação da função sintática de um dos termos destacados. Assinale a alternativa em que o erro ocorre:
a) Executava alguns exercícios ao piano. (Adjunto Adverbial)
b) “Eras na vida a pomba predileta” – F. Varela. (Sujeito Simples)
c) Devemos amar a nossos pais por muitas razões. (Objeto Direto Preposicionado)
d) Ficou revoltado com a apatia dos presentes. (Complemento Nominal)
e) O juiz declarou o réu inocente. (Predicativo do Objeto)

57 - No período “Quando enxotada por mim foi pousar na vidraça”, qual a função sintática de por mim?
a) Objeto direto.
b) Sujeito.
c) Objeto indireto.
d) Complemento nominal.
e) Agente da passiva.

- O texto a seguir servirá de base para as questões de 58 a 59

Pelas Narinas

Intervalo de aula em escola pública de Antonina (PR): a molecada, barriga vazia, faz fila para pegar a merenda. Um funcionário do colégio, então, saca um frasco de perfume do bolso, manda uma borrifada num garoto e fala: “Hoje é Ralph Lauren, hein. Quero ver todo mundo cheiroso.”
A molecada corre, pula, rola no chão, faz aquela algazarra tradicional do intervalo, mas volta perfumada para a sala de aula. Os professores têm adorado. Em Antonina é assim, pensa o que? Segunda-feira, na merenda, em lugar do caldinho, perfume Calvin Klein. Terça, Christian Dior. Quarta, Dolce & Gabanna. Quinta, Gianni Versace. Sexta, Hugo Boss. Tudo porque Ironaldo Pereira de Deus, ex-prefeito da cidade, gastou o dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), reservado à merenda, na contratação de uma empresa que vende perfumes e cosméticos. Bonito. Tá certíssimo. Chega de fazer feio nas grandes avaliações mundiais de educação! Nossos estudantes podem não saber tabuada do dois, mas nem os franceses são mais cheirosos. Sem falar que é coerente, num país que trata a educação como perfumaria.
Ironaldo, esse visionário do ensino, é um dos expoentes do que há de mais moderno na educação brasileira: a pedagogia da ausência. Inspirados nas idéias defendidas pelo jornalista Gilberto Dimenstein, de que o mundo todo, e não só a escola, é um ambiente de aprendizado, nossos governantes confundiram um pouco as coisas e deram um passo à frente (ou atrás), sumindo com a própria escola.
Sentindo lá em Brasília, o agradável cheiro de perfume francês, o Tribunal de Contas da União (TCU) descobre, toda semana, irregularidades no uso das verbas do FNDE pelo país. Para grande surpresa de todos nós, claro, que nunca desconfiamos de que esse tipo de coisa acontecesse. Ainda bem que não fede.

Paulo R. Freire. EDUCAÇÃO. São Paulo: Segmento, ano 28, n.252, p.13, abr. 2002.

58 - Considere o trecho:

“[...] o Tribunal de Contas da União (TCU) descobre, toda semana, irregula-ridades no uso das verbas do FNDE pelo país. Para grande surpresa de todos nós, claro, que nunca desconfiamos de que esse tipo de coisa acontecesse. Ainda bem que não fede.”

A forma verbal em destaque encontra-se no singular por
a) não apresentar sujeito.
b) não apresentar sujeito determinado.
c) concordar com o sujeito pronomi-nal elíptico ele.
d) concordar com sujeito explicitado em período anterior.



59 - Considere o trecho abaixo:
“[...] Segunda-feira, na merenda, em lugar do caldinho, perfume Calvin Klein. Terça, Christian Dior. Quarta, Dolce & Gabanna. Quinta, Gianni Versace. Sexta, Hugo Boss.”
No que se refere aos sinais de pontuação em destaque no trecho transcrito, é correto afirmar que
a) nenhuma vírgula poderia ser substituída por travessão;
b) todas as vírgulas poderiam ser substituídas por dois pontos;
c) todos os pontos poderiam ser substituídos por ponto e vírgula;
d) qualquer ponto poderia ser substituído por vírgula;

60 - As expressões “todo mundo” e “o mundo todo”
a) apresentam o mesmo núcleo.
b) desempenham a mesma fun-ção sintática.
c) retomam informações explicita-das anteriormente.
d) mantêm equivalência semântica entre si.

61 - Considere o trecho:
“Inspirados nas idéias defendidas pelo jornalista Gilberto Dimenstein, de que o mundo todo, e não só a escola, é um ambiente de aprendizado, nossos governantes confundiam um pouco as coisas [...]”
A oração em negrito, desempenha a mesma função sintática da oração sublinhada em

a) Educadores têm certeza de que a escola pública precisa de mudanças urgentes.
b) Educadores desconfiam, conforme dizem os jornais, de que houve desvio de verbas do FNDE.
c) A educação, de que o indivíduo necessita para seu crescimento pessoal, nem sempre está ao alcance de todos.
d) A educação de que se faz defesa veemente de ver pública e gratuita.


Coordenação
Noções de Coerência e Coesão Textual


62 - Por definição, oração coordenada que seja desprovida de conectivo é denominada assindética. Observando os períodos seguintes:

I) Não caía um galho, não balançava uma folha.
II) O filho chegou, a filha saiu, mas a mãe nem notou.
III) O fiscal deu o sinal, os candidatos entregaram a prova. Acabara o exame.
Nota-se que existe coordenação assindética em:
a) I apenas.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) I, II e III.
e) nenhum deles.


63 - Há período composto em:
a) “Ao lado da dissertação, deveria restaurar-se também o prestígio
da tabuada”.
b) “... o mesmo não se pode dizer de outros engenheiros”.
c) “Temos aí, reproduzido, com a máxima fidelidade, o diálogo”.
d) “Aí, então, podem contar comigo para aplaudir a máquina”.
e) “A ojeriza pelo idioma nacional já estava ultrapassando
os limites toleráveis”.

64 - “Podemos falar qualquer coisa: estou absolutamente calmo”.
Os dois pontos do período acima poderiam ser substituídos pela conjunção:
a) e.
b) portanto.
c) logo.
d) pois.
e) mas.

65- “Todos os dias esvaziava uma garrafa, colocava dentro sua mensagem , e a entregava ao mar. Nunca recebeu resposta. Mas tornou-se alcoólatra”.
(Marina Colasanti)
O conectivo mas, que introduz a conclusão do conto - tornou-
se alcoólatra -, permite a seguinte interpretação:
I) A personagem tornou-se alcoólatra porque nunca recebeu uma resposta.
II) O fato aconteceu porque a personagem escreveu muitas mensagens.
III) A solidão sem remédio tem sempre como conseqüência o vício.
IV) Esvaziou muitas garrafas. Enviou muitas mensagens. Não recebeu resposta. Mas, como tinha bebido todos os dias, tornou-se alcoólatra.
Analise as afirmações e, a seguir, assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmação IV está correta.
b) Somente a afirmação I está correta.
c) Somente as afirmações I e II estão corretas.
d) Somente a afirmação III está correta.
e) Somente as afirmações II e III estão corretas.

66 - Chamando de:
1) o período composto por coordenação sindética.
2) o período composto por coordenação assindética.
Assinale a alternativa correta.
a) Colhemos frutos, jogamos bola (1)
b) Bem depressa chegou o trem; despedimo-nos sem demora. (1)
c) Os dois anos de serviço militar acabaram-se em 1855, e o escravo ficou livre, mas continuou no ofício. (1)
d) Dormi tarde, mas acordei cedo (2)
e) Fui bem em Física, mas não acertei nada de Química. (2)


67 - No período “Penso, logo existo”, a oração em destaque é:
a) coordenada sindética conclusiva.
b) coordenada sindética aditiva.
c) coordenada sindética alternativa.
d) coordenada sindética adversativa.
e) n.d.a.

68 - “Foi ao cinema, comprou o ingresso, mas não conseguiu entrar”.
A última oração é coordenada sindética:
a) adjetiva.
b) alternativa.
c) adversativa.
d) conclusiva.

69 -
I) Mário estudou muito e foi reprovado!
II) Mário estudou muito e foi aprovado.
Em I e II, a conjunção e tem, respectivamente, valor:
a) aditivo e conclusivo.
b) adversativo e aditivo.
c) aditivo e aditivo.
d) adversativo e conclusivo.
e) concessivo e causal.

70 - A conjunção e tem valor adversativo na frase:
a) Cheguei, vi e venci.
b) Arrumou as malas e despediu-se.
c) Deitei exausto e não consegui dormir.
d) Siga meu conselho e não se arrependerá.
e) Choveu durante a noite e não pudemos sair.

71 - O conectivo e normalmente é usado como conjunção cordenativa aditiva. No entanto, em uma das alternativas abaixo, isso não ocorre:
a) Entrou, comprou ingressos e saiu logo.
b) Maria das Dores é amiga de César e Maria do Céu, de Mário.
c) Nem um nem outro conseguiu pagar a conta, e assim, ficaram devendo.
d) Não se preparou para o concurso e conseguiu passar!
e) Saia daí e não volte mais!

72 - “Sem dúvida as árvores se despojaram e enegreceram, o açude estancou, as porteiras dos currais se abriram, inúteis.”
(Graciliano Ramos)
Classifique sintaticamente a oração destacada:
a) coordenada sindética aditiva.
b) coordenada sindética adversativa.
c) coordenada sindética conclusiva.
d) coordenada assindética.

73 - Por definição “oração coordenada que se prende à anterior por conectivo é denominada sindética e é classificada pelo nome da conjunção que a encabeça”.
Assinale a alternativa em que aparece uma coordenada sindética explicativa, conforme a definição.
a) A casaca dele estava remendada, mas estava limpa.
b) Ambos se amavam, contudo não se falavam.
c) Todo mundo trabalhando: ou varrendo o chão ou lavando as vidraças.
d) Chora, que lágrimas lavam a dor.
e) O time ora atacava, ora defendia e no placar aparecia
o resultado favorável.

74 - Dentre os períodos abaixo transcritos, um é composto por coordenação e contém uma oração coordenada sindética adversativa. Assinale a alternativa que corresponde a esse período.
a) A frustração cresce e a desesperança não cede.
b) O que dizer sem resvalar para o pessimismo, a crítica pungente ou a auto-absolvição?
c) É também ocioso pensar que nós, da tal elite, temos riqueza suficiente para distribuir.
d) Sejamos francos.
e) Em termos mundiais somos irreverentes como potência econômica, mas ao mesmo tempo extremamente representativos
como população.

75 -
A pontuação pode ser substituída, muitas vezes, por conectivos, para estabelecer variados tipos de relações sintático-semânticas.
Na frase “A noite é clara e quente; podia ser escura e fria, e o efeito seria o mesmo.” (linha 1 - 2) o conectivo que pode ser usado em substituição ao ponto-e-vírgula tem valor:
a) explicativo
b) conclusivo
c) proporcional
d) final
e) adversativo


Oração Subordinada Substantiva - Relações de Sentido

76 - Na frase “Argumentei que não é justo que o padeiro ganhe festas”, as orações destacadas, introduzidas por que, são, respectivamente:
a) ambas subordinadas substantivas objetivas diretas.
b) ambas subordinadas subjetivas.
c) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada substantiva subjetiva.
d) subordinada objetiva direta e coordenada assindética.
e) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada substantiva predicativa.

77 - “Lembro-me de que ele só usava camisas brancas.” A oração em destaque é:
a) substantiva completiva nominal.
b) substantiva objetiva indireta.
c) substantiva predicativa.
d) substantiva subjetiva.
e) n.d.a.

78 - No período: “É necessário que todos se esforcem”, a oração destacada é:
a) substantiva objetiva direta.
b) substantiva objetiva indireta.
c) substantiva completiva nominal.
d) substantiva subjetiva.
e) substantiva predicativa.

79 - A palavra se é conjunção subordinativa integrante(por introduzir oração subordinada substantiva objetiva direta) em qual das orações seguintes?
a) Ele se morria de ciúmes pelo patrão.
b) A federação arroga-se o direito de cancelar o jogo.
c) O aluno fez-se passar por doutor.
d) Precisa-se de pedreiros.
e) Não sei se o vinho está bom.

80 - A alternativa em que se encontra uma oração subordinada substantiva subjetiva iniciada por conjunção é:
a) Os repórteres que o procuraram já saíram.
b) Reafirmo meu desejo: que todos fiquem à vontade.
c) Vai ser difícil que ele atenda nosso pedido.
d) Foi tão incisivo em suas declarações que convenceu a todos.
e) Pretendemos que todos tenham acesso às facilidades propostas.

81 - “Nota-se facilmente que nunca perceberam o papel secundário que exerciam naquele período.” A oração em destaque é:
a) substantiva objetiva direta.
b) substantiva completiva nominal.
c) substantiva predicativa.
d) substantiva subjetiva.
e) n.d.a.

82 - As orações subordinadas substantivas que aparecem no período abaixo são todas subjetivas, exceto:
a) Decidiu-se que o petróleo subiria de preço.
b) É muito bom que o homem, vez por outra, reflita sobre sua vida.
c) Ignoras quanto custou meu relógio.
d) Perguntou-se ao diretor quando seríamos recebidos.
e) Convinha-nos que você estivesse presente à reunião.

83 - “As cunhãs tinham ensinado pra ele que o sagui-açu não era saguim não, chamava elevador e era uma máquina.”
Em relação à oração não destacada, as orações em destaque são, respectivamente:
a) subordinada substantiva objetiva direta, coordenada assindética, coordenada sindética aditiva.
b) subordinada adjetiva restritiva, coordenada assindética, coordenada sindética aditiva.
c) subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva objetiva direta, coordenadasindética aditiva.
d) subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva objetiva direta.
e) subordinada substantiva subjetiva, coordenada assindética, coordenada sindética aditiva.

84 - Nos trechos “... não é impossível que a notícia da morte me deixasse alguma tranquilidade, alívio, e um ou dois minutos de prazer” e “Digo-vos que as lágrimas eram verdadeiras”, a palavra que está introduzindo, respectivamente, orações:

a) subordinada substantiva subjetiva, subordinada substantiva objetiva direta.
b) subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva objetiva direta.
c) subordinada substantiva subjetiva, subordinada substantiva subjetiva.
d) subordinada substantiva completiva nominal, subordinada adjetiva explicativa.
e) subordinada adjetiva explicativa, subordinada substantiva predicativa.

85 - A alternativa em que se encontra uma oração subordinada substantiva objetiva direta iniciada com a conjunção se é:
a) Só obteremos a aprovação se tivermos encaminhado corretamente os papéis.
b) Haverá racionamento de águas em todo o país, se persistir a seca.
c) Falava como se fosse especialista no assunto.
d) Se um deles entrasse, todos exigiriam entrar também.
e) Queria saber dos irmãos se alguém tinha alguma coisa contra o rapaz.


86 - Marque a opção que contém oração subordinada substantiva completiva nominal.
a) “Tanto eu como Pascoal tínhamos medo de que o patrão topasse Pedro Barqueiro nas ruas da cidade”.
b) “Era preciso que ninguém desconfiasse do nosso conluio para prendermos o Pedro Barqueiro”.
c) “Para encurtar a história, patrãozinho, achamos Pedro Barqueiro no rancho, que só tinha três divisões: a sala, o quarto dele e a cozinha”.
d) “Quando chegamos, Pedro estava no terreiro debulhando milho, que havia colhido em sua rocinha, ali perto”.
e) “Pascoal me fez um sinalzinho, eu dei a volta e entrei pela porta do fundo para agarrar o Barqueiro pelas costas”.

87 - Assinale a alternativa em que a oração destacada é uma subordinada completiva nominal.
a) Este é o relatório de que lhe falei ontem.
b) Lembram-se de que a reunião fora adiada.
c) Insisto em que partas logo.
d) Espalhou-se a notícia de que ele chegou.

88 - Assinale a alternativa cuja oração subordinada é substantiva predicativa.
a) Espero que venhas hoje.
b) O aluno que trabalha é bom.
c) Meu desejo é que te formes logo.
d) És tão inteligente como teu pai.
e) n.d.a.

89 - “A verdade é que a gente não sabia nada...”
Classifica-se a segunda oração como:
a) subordinada substantiva objetiva direta.
b) subordinada adverbial conformativa.
c) subordinada substantiva objetiva indireta.
d) subordinada substantiva predicativa.
e) subordinada substantiva apositiva.

90 - “Estou seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar meios para realizar semelhante medida”. A oração em destaque é:
a) objetiva indireta.
b) completiva nominal.
c) objetiva direta.
d) subjetiva.
e) apositiva.

91 - Qual o período em que há oração subordinada substantiva predicativa?
a) Meu desejo é que você passe nos exames vestibulares.
b) Sou favorável a que o aprovem.
c) Desejo-te isto: que sejas feliz.
d) O aluno que estuda consegue superar as dificuldades do vestibular.
e) Lembre-se de que tudo passa neste mundo.

92 - Há oração subordinada substantiva apositiva em:
a) Na rua perguntou-lhe em tom misterioso: onde poderemos falar à vontade?
b) Ninguém reparou em Olívia: todos andavam como pasmados.
c) As estrelas que vemos parecem grandes olhos curiosos.
d) Em verdade, eu tinha fama e era valsista emérito: não admira que ela me preferisse.
e) Sempre desejava a mesma coisa: que a sua presença fosse notada.

93 - No período “Todos tinham certeza de que seriam aprovados”, a oração destacada é:
a) substantiva objetiva indireta.
b) substantiva completiva nominal.
c) substantiva apositiva.
d) substantiva subjetiva.
e) n.d.a.

94 - “Já era noite. Parecia viável que todos entendessem que, naquele momento, deviam-se lembrar de que nada é eternamente assim. Mas nada acontecia. A verdade é que todos estavam extasiados e certos de que não há prazeres no mundo”.
As orações destacadas são, respectivamente, subordinadas substantivas:
a) subjetiva, subjetiva, subjetiva e completiva nominal.
b) subjetiva, objetiva direta, subjetiva e completiva nominal.
c) objetiva direta, subjetiva, predicativa e objetiva indireta.
d) subjetiva, objetiva indireta, predicativa e completiva nominal.
e) objetiva direta, objetiva indireta, predicativa e objetiva indireta.

95 - No período “Lembra-te de que é necessário que te portes bem”, a oração grifada é:
a) subordinada substantiva objetiva direta.
b) subordinada substantiva predicativa.
c) subordinada substantiva subjetiva.
d) subordinada adjetiva restritiva.

96 - Analisando-se sintaticamente o texto grifado, deve-se dizer que:
I) “Peço-lhe um favor: que me guardes esta carta”.
II) “Desvaneceu-lhe a idéia de que a casa estava prestes a cair”.
III) “Disse-lhe que precisavas estudar”.
IV) “Será necessário que vós vades para o deserto”.
a) I - oração subordinada substantiva apositiva.
b) II - oração subordinada subjetiva.
c) III - oração subordinada objetiva indireta.
d) IV - oração subordinada substantiva objetiva direta.
e) todas - orações subordinadas relativas.

97 - Qual dos períodos compostos abaixo possui uma oração subordinada subjetiva?
a) Desde os primórdios, sabemos que o homem é mortal.
b) Desde os primórdios, o homem sabe que é mortal.
c) Desde os primórdios, percebe o homem que é mortal.
d) Desde os primórdios, dizem que o homem é mortal.
e) Desde os primórdios, consta que o homem é mortal.


98 - Abaixo, só não aparece oração substantiva objetiva direta em:
a) Perguntamos-lhe quando estaria de volta.
b) Quero que você venha imediatamente.
c) Vinde a mim todos os que têm fome e sede de justiça.
d) Vocês sabem se eles voltarão no prazo combinado?
e) Acho que você terá dificuldade para entrar.

99 - No período “Sou favorável a que o prendam”, a oração grifada é:
a) subordinada substantiva completiva nominal.
b) subordinada substantiva objetiva direta.
c) subordinada substantiva objetiva indireta.
d) coordenada sindética explicativa.
e) subordinada substantiva subjetiva.

100 - No período “Não me parece bonito que o nosso Bentinho ande metido nos cantos com a filha do Tartaruga...”, a oração grifada é:
a) subordinada substantiva objetiva indireta.
b) subordinada substantiva objetiva direta.
c) subordinada substantiva subjetiva.
d) subordinada substantiva completiva nominal.
e) subordinada substantiva predicativa.

101 - (Fuvest-SP) No período: “É possível discernir no seu percurso momentos de rebeldia contra a estandardização e o consumo”, a oração destacada é:
a) subordinada adverbial causal, reduzida de particípio.
b) subordinada objetiva direta, reduzida de infinitivo.
c) subordinada objetiva direta, reduzida de particípio.
d) subordinada substantiva subjetiva, reduzida de infinitivo.
e) subordinada substantiva predicativa, reduzida de infinitivo.

102 - “Sempre que chovia à tarde, vinha-nos a todos uma vontade irresistível de tomar café com sonhos fritos”.
É correto afirmar que no período anterior há:
a) três orações subordinadas além da principal.
b) apenas duas orações, incluindo as principal.
c) uma oração subordinada adverbial causal.
d) uma oração subordinada reduzida de infinitivo,
completiva nominal.
e) uma só oração, tratando-se, portanto, de um período
simples.

103 - Em qual dos períodos há uma oração reduzida de infinitivo, substantiva, com a função objetiva indireta?
a) Peço-te vires bem mais tarde.
b) O que me admira é conservares tuas forças.
c) Tua nota depende de saberes a lição.
d) Cumpre-me puni-lo, infelizmente.
e) Não sei.

104 - Em que período o particípio do verbo ganhar compõe oração reduzida?
a) Embora tenham ganhado, não levaram a taça.
b) Ganhas tudo que queres.
c) Ganhas sempre, meu filho.
d) Ganha a partida, recebeu o prêmio.
e) O jogo está ganho, disse o técnico.

105 - A seguir, estão exemplificadas três orações reduzidas de infinitivo:
I) Era preciso tirar a pressão da gestante.
II) Deus o livre de ser logrado, ainda mais pela sogra!
III) “Por ser da minha terra é que sou nobre, por ser da minha gente é que sou rico”.
Entre elas, também é substantiva:
a) a I apenas.
b) a II apenas.
c) a III apenas.
d) a I e a II apenas.
e) a I e a III apenas.


Oração Subordinada Adjetiva - Relações de Sentido

106 - No período “Ele, que nasceu rico, acabou na miséria”, a oração grifada é:
a) coordenada sindética explicativa.
b) subordinada adjetiva explicativa.
c) subordinada adjetiva restritiva.
d) subordinada adverbial comparativa.
e) coordenada sindética conclusiva.

107 - “Este apartamento é o sítio em que as potências da fé e da vontade marcaram um encontro profundo”.
“Não peço à vida que me dê fortuna, ganância, nem valores superficiais”.
Com relação às palavras em destaque nos dois períodos acima, pode-se afirmar que:
a) a primeira dá origem a uma oração subordinada adjetiva e a segunda, a uma adverbial.
b) a primeira marca o início de uma oração subordinada adjetiva e a segunda, de uma substantiva.
c) a primeira principia uma oração subordinada substantiva e a segunda, uma adjetiva.
d) ambas iniciam orações subordinadas adjetivas.
e) ambas introduzem orações subordinadas substantivas.

108 - “Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais”. A oração destacada é:
a) substantiva completiva nominal.
b) substantiva objetiva indireta.
c) substantiva predicativa.
d) substantiva objetiva direta.
e) substantiva subjetiva.

109 - Assinale o período em que há uma oração adjetiva restritiva.
a) A casa onde estou é ótima.
b) Brasília, que é capital do Brasil, é linda.
c) Penso que você é de bom coração.
d) Vê-se que você é de bom coração.
e) Nada obsta a que você se empregue.

110 -
“Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive”.

A oração que nunca tive é:
a) principal.
b) coordenada.
c) subordinada substantiva.
d) subordinada adverbial.
e) subordinada adjetiva.

111 - Assinale o item em que há uma oração, quanto à classificação, idêntica à segunda do período “Pernoitamos depois junto a um açude lamacento, onde patos nadavam”.
a) As virilhas suadas ardiam-me, o chouto do animal sacolejava-me...
b) De onde vinham figuras desconhecidas para encontrar-nos?
c) Fiz o resto da viagem com um moço alegre, que tentou explicar-me as chaminés dos banguês...
d) Os mais graúdos percebiam que a viagem era alegre.
e) Surgiam regatos, cresceram tanto que se transformaram em rios...

112 - “Não compreendíamos a razão por que o ladrão não montava a cavalo”.
A oração em destaque é:
a) subordinada adjetiva restritiva.
b) subordinada adjetiva explicativa.
c) subordinada adverbial causal.
d) substantiva objetiva indireta.
e) substantiva completiva nominal.

113 - Indique a alternativa em que não aparece oração reduzida (dizendo de outro modo: a oração subordinada que, não possuindo conectivo, tem o verbo no gerúndio, no particípio ou no infinitivo).
a) Reduzido o caso às devidas proporções, tudo se acalmou.
b) Tudo tendo se acalmado, pudemos voltar às atividades normais.
c) Sem o ver, como poderia avisá-lo do ocorrido?
d) Mas ele foi visto por todos nós, ontem, não foi?
e) n.d.a.


114 - Assinale a oração subordinada adjetiva.
a) Provou-se que existe pouco petróleo no Brasil.
b) Ninguém desejava que ela morresse.
c) Os dois vivemos momentos que não se esquecem.
d) O provável é que tu te demitas do cargo.
e) Não tenho interesse em que ele volte.

115 - Em “É difícil o dia em que não acontece um acidente”, temos uma oração:
a) subordinada substantiva predicativa.
b) subordinada substantiva completiva nominal.
c) subordinada substantiva subjetiva.
d) subordinada adjetiva restritiva.
e) subordinada adjetiva explicativa.

116 - Assinale a alternativa que, em sequência, numera corretamente as frases a seguir, indicando, assim a função sintática do que.
1) sujeito
2) objeto direto
3) objeto indireto
4) predicativo
5) complemento nominal
( ) Perdeu o único aliado a que se unira.
( ) O artilheiro que o julgaram ser não se revelou na nossa equipe.
( ) À janela, que dava para o mar, assomavam todos.
( ) A prova de que tenho mais receio é a de Matemática.
( ) Os exames que terá pela frente não o assustam.
a) 3, 2, 1, 4, 1
b) 5, 4, 4, 3, 2
c) 3, 1, 2, 5, 4
d) 5, 2, 2, 3, 1
e) 3, 4, 1, 5, 2

117 - Classifique a oração grifada usando a seguinte convenção:
a) oração principal.
b) oração coordenada.
c) oração subordinada adjetiva.
d) oração subordinada substantiva.
e) oração subordinada adverbial.
Eis as armas de que tanto gostas.

118 - “Chegou um tempo em que não adianta morrer. Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.”(C.D.A.)
Em relação ao emprego da palavra “que” nos versos anteriores, podemos dizer que:
a) nos dois versos, “que” é pronome relativo.
b) só no primeiro verso, “que” é conjunção integrante.
c) só no segundo verso, “que” é substantivo.
d) nos dois versos, “que” é conjunção integrante.
e) nos dois versos, “que” exerce a função sintática de objeto indireto.

119 - Nos versos:
“Amo-te, ó rude e doloroso idioma
Em que da voz materna ouvi: ‘meu filho!’
E em que Camões chorou no exílio amargo”.
A expressão em que, neles destacada refere-se, respectivamente, a:
a) idioma, voz
b) idioma, idioma
c) rude e doloroso, Camões
d) eu, eu
e) voz, Camões

120 - “João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não
amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.”
(Drummond)
A primeira parte do poema (verso 1 a 3) é marcada, sintaticamente,
pela presença de:
Orações
a) adjetivas restritivas
b) sindéticas explicaticas
c) adverbiais comparativas
d) adjetivas explicativas
e) sindéticas aditivas
Cujo termo introdutor atua como
conectivo-sujeito
simples conectivo
simples conectivo
conectivo-sujeito
simples conectivo

121 - A oração assinalada tem valor de adjetivo em:
a) Não sei por que há de a gente desenhar objetivamente as coisas.
b) Para isso, já existe a fotografia, com a qual jamais poderemos competir.
c) Se tivesse o dom da pintura, eu seria um pintor lírico.
d) E se me dispusesse a pintar Eurídice, talvez viesse a surgir na tela um hastil, o arco tendido da lua...
e) É tudo isso e outras coisas que só os anjos e os demônios saberão.

Texto para as questões 122 e 123
“Cada pessoa1 / que chegava2 / se1 punha na ponta dos pés, / embora3 não pudesse ver”.

122 - Há no texto três orações, e estão numeradas. A primeira - cada pessoa se punha na ponta dos pés - chama-se:
a) absoluta.
b) principal.
c) coordenada assindética.
d) coordenada sindética.
e) subordinada.


123 - A segunda - que chegava - é subordinada:
a) substantiva subjetiva.
b) substantiva objetiva direta.
c) adverbial causal.
d) adverbial final.
e) adjetiva.

124 - Há no período uma oração subordinada adjetiva:
a) Ele falou que compraria a casa.
b) Não fale alto, que ela pode ouvir.
c) Vamos embora, que o dia está amanhecendo.
d) Em time que ganha não se mexe.
e) Parece que a prova não está difícil.


Oração Subordinada Adverbial - Relações de Sentido

125 - A oração destacada está em forma reduzida (de infinitivo):

Apesar de só dizer a verdade, não lhe deram crédito”. Assinale a alternativa em que ela aparece desenvolvida de forma correta.
a) Apesar que só dizia a verdade, não lhe deram crédito.
b) Apesar que só dissesse a verdade, não lhe deram crédito.
c) Visto que só dizia a verdade, não lhe deram crédito.
d) Embora só dissesse a verdade, não lhe deram crédito.
e) Mesmo dizendo a verdade, não lhe deram crédito.

126 - Assinale a alternativa que, embora tenha valor de causa consequência, não contém oração adverbial causal.
a) Cheguei tarde, porque choveu muito.
b) Como estava doente, não fui à escola.
c) Estava tanto frio, que não saí de casa.
d) Fiquei chateado, porque fui despedido.
e) Devo ir mal na prova, já que não estudei.

127 - “... e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.
A oração em destaque no período acima classifica-se como:
a) subordinada substantiva objetiva direta.
b) subordinada adverbial causal.
c) subordinada adverbial comparativa.
d) subordinada adverbial conformativa.
e) subordinada sindética explicativa.

128 - No período: “Ainda que fosse bom jogador, não ganharia a partida”, a oração destacada encerra idéia de:
a) causa.
b) concessão.
c) fim.
d) condição.
e) proporção.

129 - No período “Embora lhe desaprovassem a forma, justificavam-lhe a essência”, podemos afirmar que ocorre uma oração:
a) coordenada explicativa.
b) coordenada adversativa.
c) subordinada adverbial conformativa.
d) subordinada adverbial concessiva.
e) subordinada integrante.

130 - Classifica-se como subordinada adverbial causal a oração destacada no período:
a) “Fabiano, uma coisa da fazenda, um traste, seria despedido quando menos esperasse.” (Graciliano Ramos)
b) “Se morresse de fome ou nas pontas de um touro, deixaria filhos robustos.”
(Graciliano Ramos)
c) “Na luta que travou para segurar de novo o filho rebelde, zangou-se de verdade.”
(Graciliano Ramos)
d) “Como os pequenos resistissem, aperreou-se.” (Graciliano Ramos)
e) “Examinou o terreno, viu Baleia coçando-se a esfregar as peladuras no pé de turco...”
(Graciliano Ramos)

131 - “Já que não pude ser feliz, busquei companhia dessas aves que nasceram livre.”
No período há:
a) subordinada adverbial causal e subordinada adjetiva.
b) subordinada adverbial concessiva e subordinada adverbial consecutiva.
c) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada adjetiva.
d) subordinada substantiva objetiva direta e coordenada sindética adversativa.

132 - Em “Cada pessoa que chegava se punha na ponta dos pés, embora não pudesse ver”. A terceira oração – embora não pudesse ver – oferece uma idéia de:
a) causa.
b) fim.
c) condição.
d) concessão.
e) conseqüência.

133 - Qual das orações subordinadas pode ser considerada adverbial causal?
a) Mesmo que parta antes, precisarei do resultado das provas.
b) Chegamos tão cedo, que o portão da faculdade ainda estava fechado.
c) Já que possuo pouco dinheiro, tomarei apenas um lanche.
d) O público aplaudia euforicamente para que o circense bisasse o número.
e) Realizou os exercícios de acordo com as instruções.


134 - Nos períodos a seguir aparece, entre as orações, uma relação de concessão. Assinale a letra correspondente ao período em que a relação é outra.
a) Embora estivesse doente, fiz tudo o que era possível.
b) Fiz tudo o que me era possível, apesar de estar doente.
c) Mesmo estando doente, fiz tudo o que me era possível.
d) Fiz tudo o que me era possível, conquanto estivesse doente.
e) Fiz tudo o que me era possível, mas estava doente.

135 - “Em Quincas Borba recupera-se a narração em terceira pessoa para melhor objetivar o nascimento, a paixão e a morte de um provinciano ingênuo. Rubião, herdeiro improvisado de uma grande fortuna, cai nos laços de um casal ambicioso; a mulher, a ambígua Sofia, vendo-o rico e desfrutável, dá-lhe esperanças mas se abstém cautelosamente de realizá-las ao perceber no apaixonado traço de crescente loucura.”
(Alfredo Bosi, Histórias concisa da literatura brasileira)
As três orações reduzidas denotam circunstâncias que indicam, respectivamente:
a) concessão, finalidade, causa.
b) proporcionalidade, comparação, conseqüência.
c) finalidade, tempo, tempo.
d) adversidade, condição, tempo.
e) finalidade, concessão, concessão.

136 - Classifique a oração iniciada pela conjunção que no período abaixo.
“Era uma fada tão suave e pura que ao vê-la o coração me estremecia.” (Francisco Otaviano)
a) oração subordinada adverbial temporal.
b) oração subordinada adverbial consecutiva.
c) oração coordenada sindética explicativa.
d) oração independente.
e) n.d.a.

137 - “Se não tiverem organizado os documentos, o coordenador irá solicitar ajuda ao outro departamento, se bem que não o tenham atendido em outra ocasião.”
As orações destacadas expressam, respectivamente, as seguintes circunstâncias.
a) conformidade e finalidade.
b) conseqüência e tempo.
c) finalidade e concessão.
d) condição e concessão.
e) condição e conseqüência.


138 - “... Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana...”
Na frase, os termos destacados exercem, respectivamente, as funções sintáticas de:
a) oração subordinada adverbial temporal e objeto direto.
b) oração subordinada adverbial final e objeto direto.
c) oração subordinada substantiva subjetiva e objeto direto.
d) oração subordinada adjetiva e adjunto adnominal.
e) oração subordinada adverbial final e adjunto adnominal.

139 - “A reação do adversário foi tamanha que assustou o campeão.” A oração em destaque é:
a) subordinada adverbial causal.
b) coordenada sindética explicativa.
c) subordinada adverbial consecutiva.
d) subordinada adverbial concessiva.
e) subordinada adjetiva explicativa.

140 - Assinale a alternativa cujo período tem uma oração subordinada adverbial consecutiva.
a) À medida que subimos, a ilha esplende, verde, aos nossos olhos.
b) Comer pombas é, com diria Saint-Exupéry, a verdade do gavião, mas matar um gavião no ar com um belo tiro pode ser a verdade do caçador.
c) Minha medíocre história anda escrita em tuas ruas e nenhuma entre as cidades é mais formosa do que tu, nem sabe mais coisas de mim.
d) O amor é como a lua, resiste a todos os sonetos e abençoa todos os pântanos.
e) Parece tão lenta a descida desses aviões, tão suaves as nuvens brancas espalhadas pelo céu de um azul estranhamente delicado que dá vontade de viajar para qualquer cidade.

141 - Examine o período: “A soldadela invade o campo de disputa, enquanto a grita aumenta em berros e assobios rudes”. A oração em destaque é:
a) coordenada sindética temporal.
b) coordenada adverbial temporal.
c) subordinada substantiva temporal.
d) subordinada adjetiva temporal.
e) subordinada adverbial temporal.

142 - Escolha nas alternativas a análise correta das orações destacadas no período abaixo.
Enquanto vagas assim à distância do vento, airoso barco, volta às brancas areias a saudade que te acompanha.” (José de Alencar)
a) oração principal e oração subordinada adjetiva.
b) oração subordinada adverbial temporal e oração subordinada substantiva objetiva direta.
c) oração subordinada adverbial proporcional e oração subordinada substantiva adjetiva.
d) oração subordinada adverbial temporal e oração subordinada adjetiva.
e) n.d.a.

143 - No período “Era tão pequena a cidade, que um grito ou gargalhada forte a atravessava de ponta a ponta” a oração em destaque é:
a) subordinada adverbial causal.
b) subordinada adverbial final.
c) subordinada adverbial consecutiva.
d) subordinada adverbial temporal.
e) n.d.a.
FONTE
CDs da Secretaria Estadual de Educação - Rio de Janeiro
(acompanham apostilas de Língua Portuguesa para o terceiro ano)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

BREVE HSTÓRICO DOS ACORDOS ORTOGRÁFICOS

O uso de letras para representar os sons da fala constitui a escrita alfabética.
As pessoas que escrevem errado são consideradas ignorantes, todavia trocar CH por X, G por J ou S por Z, não é propriamente erro de português, mas de ortografia.
As confusões ortográficas são compreensíveis, uma vez que nenhum sistema gráfico é perfeito, pois a escrita é apenas uma tentativa de representação da fala, ou seja, não escrevemos como falamos, pois como já disse, nossa escrita é alfabética e não fonética.
Assim, se o fonema /Z/, por exemplo, fosse representado apenas pela letra Z, teríamos: /caza/, /ezato/, /ezame/. Ainda que isso pareça prático, essa simplificação nos traria problemas semânticos (relacionados ao significado da palavra), como em seção, sessão, cessão, que por esse sistema seria apenas /sesão/.
O século XX começou com a ortografia mergulhada no caos (ou chaos). Não havia regra, cada um escrevia de acordo com suas próprias ideias, ou seja, havia uma ortografia para cada escritor, para cada usuário da língua escrita.
Os primeiros passos para a construção de um sistema ortográfico com fundamentos científicos retomam a 1885, com as BASES DA ORTOGRAFIA PORTUGUEZA, elaboradas por Gonçalves Viana e por Vasconcelos de Abreu, os quais, em 1904, publicam, em Lisboa, um livro chamado ORTOGRAFIA NACIONAL. Acreditavam que o domínio da escrita deveria atingir o maior número possível de pessoas: quem soubesse ler teria de saber escrever.

Principais regras de Gonçalves Viana:

a) Suspensão dos símbolos da etimologia grega: th, ph, ch (=k), rh e y;
b) Redução das consoantes dobradas, com exceção de rr e ss;
c) Eliminação das consoantes nulas, quando não influíssem na pronúncia da vogal anterior;
d) Regularização da acentuação.

1907

As influências de Gonçalves Viana chegam ao Brasil. A Academia Brasileira de Letras elabora, a partir de proposta de Medeiros de Albuquerque, um projeto de reformulação ortográfica em 12 regras.

1911

Filólogos, escritores e professores portugueses orientaram a primeira reforma ortográfica oficializada pelo governo de Portugal. O erro político dessa reforma foi a exclusão do Brasil das discussões.

1912

No Brasil, João Ribeiro redigiu a regulamentação do projeto aprovado em 1907.

1915

A ABL aprovou o projeto de Silva Ramos, que ajustou a reforma brasileira aos padrões da reforma portuguesa de 1911.

1919

O Brasil revoga, por indicação do acadêmico Osório Duque Estrada, tudo que foi estabelecido em 1907.
Enquanto Portugal aplicava a nova ortografia, o Brasil regredia três séculos.

1929

A ABL tenta restaurar o sistema ortográfico simplificado, mas não houve aceitação popular.

1931

É assinado um acordo Brasil-Portugal. O Brasil adota o projeto português de 1911.

1934

A Nova Constituição Brasileira derruba o acordo de 1931 e determina a volta à ortografia da Constituição de 1891. Voltamos ao ph. A revolta foi geral. Professores, escritores, editores, juristas e até a própria ABL protestaram contra o infeliz decreto.

1938

A paz ortográfica é restabelecida com a volta ao acordo de 1931.
Iniciou-se, a partir daí um processo de uniformização da ortografia brasileira e portuguesa, que culminou no acordo de 1943. Foi nomeada uma comissão responsável pela preparação do Pequeno Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

1945

O acordo tornou-se lei em Portugal e nas colônias portuguesas na África. O Brasil, porém, manteve a ortografia de 1943.
O Brasil rejeitou o Acordo de 1945 por atender quase que exclusivamente os hábitos fonéticos e ortográficos dos portugueses, deixando de fora os nossos.

1971

Rola um novo acordo e o governo Médici assina um novo decreto, alterando levemente o acordo de 1943: eliminação do uso excessivo do acento circunflexo (êle, dêle, nêle...) e o trema dos hiatos átonos (vaïdade, saüdade,), além do acento circunflexo e do grave das sílabas subtônicas dos derivados (cortêsmente, sòmente, sòzinho).

1973

Portugal elimina os acentos gráficos dos exemplos acima.

1975

As duas Academias elaboraram um texto que diminuía as divergências entre as bases de 43 e 45, com maior ênfase para 45. Não rolou o acordo por conta de problemas políticos em Portugal.

1986

Começa no Rio de Janeiro uma nova série de discussões, agora incluindo os africanos, para lançar as bases de um Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

1990

Brasileiros, portugueses e africanos preparam documento com as bases desse novo acordo.
O texto de 86 e o de 90 geraram muitas críticas de especialistas, escritores e políticos portugueses, o que continua acontecendo.


ACORDO ORTOGRÁFICO FIRMADO ENTRE OS OITOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Guiné Bissal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.


MUDANÇAS

O ACENTO AGUDO desaparece das palavras da língua portuguesa nos três casos a seguir:


a) Nos ditongos abertos ei e oi das palavras paroxítonas.

COMO ERA
Assembléia
Idéia
Heróico
Jibóia
Bóia
Jóia
Estréia
Espermatozóide


COMO ESTÁ
Assembleia
Ideia
Heroico
Jiboia
Boia
Joia
Estreia
Espermatozoide

NOTA: a pronúncia não se altera.

OBS.: Nada muda nas palavras oxítonas e monossílabas tônicas terminadas em éi, éu, ói: herói, constrói, dói, ilhéu, chapéu, anéis, dói, céu, véu.


b) Nas palavras paroxítonas com i e u tônicos que formam hiato com a vogal anterior, quando esta faz parte de um ditongo.

COMO ERA

Baiúca
Boiúna
Feiúra

COMO ESTÁ
Baiuca
Boiuna
Feiura

OBS.: Nada muda nas palavras em que i e u formam hiato, mas estão sozinhos na sílaba ou seguidas de s: baú, baús, saída, Piauí, Itaú...

c) No u tônico de formas verbais rizotônicas (com acento na raiz) quando faz parte dos grupos que, qui, gue, gui.

COMO ERA

Argúis / argúi / argúem
Redargúis / redargúem
Apazigúes / apazigúe
Obliqúe / obliqúes / obliqúem
Averigúes / averigúe / averigúem


O ACENTO CIRCUNFLEXO não será mais usado nos hiatos ee, oo.

COMO ERA

Crêem
Dêem
Lêem
Vêem
Descrêem
Relêem
Revêem
Enjôo
Vôo
Corôo
Magôo
Perdôo
Côo
Môo

COMO ESTÁ

Creem
Deem
Leem
veem
descreem
leem
releem
veem
reveem
abençoo
coo
coroo
enjoo
moo
perdoo
voo

OBS.: Nada muda na acentuação dos verbos TER e VIR e seus derivados, ou seja, eles continuam com acento circunflexo no plural (eles têm / eles vêm) e, no caso dos derivados, com o acento agudo nas formas que possuem mais de uma sílaba no singular (ele detém / ele intervém).


O ACENTO DIFERENCIAL (agudo ou circunflexo) utilizado para permitir a identificação mais fácil de palavras paroxítonas homógrafas, ou seja, que têm a mesma pronúncia, deixa de ser utilizado nos casos a seguir:


COMO ERA

Pára (verbo) – para (preposição)
Péla, pélas (verbo pelar) – pela (preposição com artigo)
Pólo (substantivo) – polo (união antiga e popular de por + lo)
Pêlo (substantivo) – pélo (verbo)
Pêra (substantivo, a fruta) – péra (substantivo arcaico que significa pedra) – pêra (preposição arcaica que significa para).
Côa, côas (verbo coar)

COMO ESTÁ

Para
Pela
Polo
Pelo
Pera
Coa


OBS.: Nada muda nos casos a seguir:
Pôr (verbo) – por (preposição)
Pôde (verbo no passado) – pode (verbo no presente).

O acento tornou-se facultativo em fôrma (substantivo) e forma (substantivo – fila) ou verbo (formar).

ELIMINAÇÃO DO TREMA – O trema, sinal gráfico de dois pontos usado em cima da letra ü para indicar que essa letra, nos grupos que, qui, gue, gui, é pronunciada, deixa de existir na língua portuguesa. A pronúncia das palavras, porém, continua a mesma.

COMO ERA
Agüentar
Eloqüente
Freqüente
Lingüiça
Sagüi
Seqüestro
Tranqüilo
Anhangüera
Cinqüenta
Conseqüência

COMO ESTÁ
Aguentar
Eloquente
Frequente
Linguiça
Sagui
Sequestro
Tranquilo
Anhanguera
Cinquenta
Consequência


OBS.: O trema deve ser mantido em nomes próprios estrangeiros, bem como em seus derivados: Bündchen, Müller (mülleriano).

O HÍFEN NA FORMAÇÃO COM PREFIXOS

“A hifenização na ortografia é um caso de infernização”, dizia o linguista José Rebouças Macambira.
O caso do hífen ainda é um problema mal resolvido, com casos em discussão na ABL (Academia Brasileira de Letras)

a) Não se usa mais o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com s ou r. Nesse caso, a consoante será, obrigatoriamente, duplicada:

antirreligioso
antissemita
contrarregra
contrassenha
extrarregulamentação
antessala
antirrugas
autorretrato
contrassenso
ultrarromântico
ultrassom
ultraelevado
semissintético
suprarrenal
antissequestro

b) O hífen permanece nos casos em que o prefixo termina com r (hiper, inter, super) e a primeira letra do segundo elemento também é r:

hiper-requintado
hiper-realista
hiper-requisitado
inter-racial
inter-regional
inter-relação
super-racional
super-resistente
super-realista


c) Não se usa hífen se o prefixo termina em vogal diferente da que inicia o segundo elemento:

Autoaprendizagem
Autoestrada
Extraescolar
Autoescola
Contraindicação
Extraoficial
Infraestrutura
Intraocular
Neoexpressionista
Semiárido
semianalfabeto
Supraocular
ultraelevado
antiabortivo


d) Ganham hífen as palavras em que o prefixo termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento:

anti-inflacionário
arqui-inimigo
micro-ondas
micro-ônibus...
semi-internato


e) Nas formações com os prefixos co-, pro-, pre-, re-, estes unem-se ao segundo elemento, mesmo quando iniciado por o ou e:

Cooperar
coordenar,
coerdeiro (com a supressão do h)....
coautor
coedição
cooperação
cogerente
proativo
preeleito / pré-eleito
preenchido
preestabelecer
preexistir
reedição
reedificar
reeducação
reelaborar
reeleição
reescrita
reescrever

OBS.: O hífen continua sendo usado quando o segundo elemento começa com –h: anti-higiênico, anti-hemorrágico, anti-herói, super-homem.

O HÍFEN NAS PALAVRAS COMPOSTAS

Casos de eliminação:

Mandachuva
Paraquedas
Paraquedista
Dia a dia (não se usa mais a distinção dia-a-dia (cotidiano) e dia a dia (dia após dia).

INCLUSÃO OFICIAL DE LETRAS QUE NUNCA FORAM EXCLUÍDAS

Nosso alfabeto passa a ter 26 letras (eram 23). Incorporam-se oficialmente as letras k, w e y, porém seu uso fica restrito a alguns casos, como já acontece atualmente:

1. em nomes próprios de pessoas e seus derivados: Franklin, Darwin (darwinismo), Byron, Taylor.

2. em nomes próprios de lugares originários de outras línguas e seus derivados: Kuwait (kuwaitiano), Washington, Kiev.


3. em símbolos, abreviaturas, siglas e palavras adotadas como unidades de medida internacionais: km (quilômetro), w(watt), www (Word wide web – rede mundial de computadores).

4. em palavras estrangeiras incorporadas à língua: sexy, show, download, megabyte.

CONSOANTES OU VOGAIS?

K - sempre consoante.

WVogal ou semivogal quando for pronunciada como u (normalmente em palavras de origem inglesa): Wallace, show, watt, web, windsurf...
- Consoante quando for pronunciada como v (normalmente em palavras de origem alemã): Walter, Wagner...

Y - vogal (Paraty) ou semivogal (yard = jarda).


ALGUMAS MUDANÇAS NÃO AFETAM O PORTUGUÊS BRASILEIRO, onde tais casos já não existem faz tempo:

1. eliminação do h inicial em palavras como herva e húmido, que há muito tempo por aqui já é erva e úmido;

2. eliminação do c e do p nas palavras em que essas letras não são pronunciadas: acção, aflicto, baptizar, exacto. Para nós, já há muito tempo: ação, aflito, batizar e exato.

OS NÚMEROS DO NOVO ACORDO

Somos 237 milhões de leitores potenciais da língua portuguesa;

0,5 por cento das palavras brasileiras foram modificadas em decorrência desse acordo;

130 milhões de livros didáticos, já atualizados, devem ser comprados pelo governo federal;

60 milhões de reais é o valor que as editoras vão investir para de adequarem à nova grafia do idioma, segundo a Câmara Brasileira do Livro;

1,4 bilhão de reais foi o faturamento do setor de livros em 2008 (parece contraditório com a célebre frase: “o brasileiro não gosta de ler"); pouco mais de 4% será usado para ajustar as publicações ao novo acordo.

CURIOSIDADES

Quem nasceu no Acre depois do acordo é um acriano. A Convenção anterior determinava acreano. Já a nova, recomenda as formas -iano e –iense, em vez de –eano e -eense


O Novo Acordo inclui como OXÍTONAS as monossílabas tônicas, com ou sem acento gráfico.

Em algumas poucas palavras oxítonas terminadas em –e tônico, de origem francesa, por ser articulada ora como aberta, ora como fechada, admite o acento agudo e o circunflexo: bebê / bebé; caratê / caraté; crochê / croché; guichê / guiché; matinê / matiné; nenê / nené; purê / puré; rapê / rapé; cocô / cocó.


Os verbos ligados a substantivos com as terminações átonas –ia, -io passaram a admitir duas conjugações. Agora, tanto faz usar PREMIA como PREMEIA, NEGOCIO ou NEGOCEIO.

Regra geral, verbos terminados em –EAR, -IAR, no presente do indicativo e nas formas daí derivadas (presente do subjuntivo e imperativo) ganham i por terem flexão rizotônica (a sílaba tônica cai em sílaba do radical da palavra: delinear / delineio; clarear / clareio) ou terem a letra no termo de origem (cear / ceiam, ceio; encadear / encadeiam, encadeio).

Outros casos:

Mediar – medeio
Ansiar – anseio
Incendiar – incendeio
Odiar – odeio
Intermediar – intermedeio
Remediar – remedeio

No caso de separação de sílabas, se uma palavra composta hifenizada é alvo de separação, dividida no fim da linha bem no hífen, o acordo determina que o sinal seja repetido na linha de baixo:
Ex: super-
-homem.

PENDÊNCIAS

"A ABL, no intuito de reduzir a incerteza que ronda muitas das orientações aprovadas pelo acordo, tomou decisões aparentemente unilaterais sobre como devem ficar as grafias não contempladas pela lei. A rigor, caberia à ABL e à Academia de Ciências de Lisboa um trabalho conjunto para elaboração do novo VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa). A Academia se antecipou e lançou sua versão.
As sugestões da ABL para as lacunas do Acordo assumem valor de lei e eliminam erros de edições de dicionários impressos ano passado. Quem consultar certas versões “atualizadas conforme o acordo”, de editoras apressadas em garantir sua cota de venda ao governo, vai encontrar grafias que nem sempre correspondem às de outros dicionários, tampouco ao da ABL.
O gramático brasileiro Evanildo Bechara acredita que as sugestões da ABL não devem ser alvo de polêmica em Portugal. Já o professor José Carlos de Azeredo, do Instituto de Letras da UERJ, considera que a ABL se precipitou no lançamento do Volp, uma vez que o acordo determina que o trabalho seja feito em conjunto com Portugal. Alguns estudiosos portugueses já se queixaram de um “abrasileiramento” do idioma.



PEQUENO GLOSSÁRIO

Aeroespacial
Água-de-coco
Alcateia
Andróide
Anteontem
Anteprojeto
Antessala
Asteroide
Antiacadêmico
Antiácido
Antiaderente
Antialérgico
Antieducativo
Antipedagógico
Asa-delta
Autoafirmação
Autoconhecimento
Autodefesa
Autopeça
Autorregeneração
Autossustentável
Azeite-de-dendê
Batata-doce
Bem-arrumado
Bem-me-quer
Clarabóia
Centroavante
Colmeia
Contra-ataque
Copo-d’água
Coobrigação
Corresponsável
Extracurricular
Geléia
Infravermelho
Interestelar
Malcriado
Malpassado
Malmequer
Microcirurgia
Microcomputador
Micro-ondas
Microssaia
Minissaia
Mozarela / muzarela (O Volp não reconhece a forma popular MUSSARELA)
Onomatopéia
Pan-americano
Paraolimpíada
Paranóia
Paranoico
Pé de moleque
Pentacampeão
Pontapé
Queloide
Sala de jantar
Semiaberto
Semianalfabeto
Semideus
Semifinal
Subalimentado
Superamigo
Superaquecimento
Superego
Ultrassecreto
Ultravioleta
Zoo

PUBLICAÇÕES SOBRE O NOVO ACORDO

1. O que muda com o Novo Acordo Ortográfico
Evanildo Bechara
Editora Nova Fronteira

2. Ortografia Sem Segredos
Maria Fernandes e Naiara Raggiotti
Prumo

3. Escrevendo pela nova Ortografia
José Carlos de Azeredo
Publifolha

4. Revista Língua
Edição Especial: “Guia da Nova Ortografia”
Editora Segmento

5. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa
VOLP – 5ª edição
Global Editora